Na Grécia Antiga era comum a prática de vestir a toga, vestimenta que fazia-se parte da cerimônia de quando alguém fosse aprender os conhecimentos dos sábios filósofos. Vestir essa veste significava entrar para o mundo do conhecimento e deixar o senso comum para sempre. Lembrando que na cerimônia todos ficavam nus para poder recebê-la, pois representava o despojo do pensamento comum. No pensamento comum inclui-se: crenças, religiões, mitologias, ideologias e tudo que fosse compreendido sem questionamentos. Eu vesti uma toga invisível e continuo com ela, jamais voltarei a "Caverna de Platão" _ A alegoria da Caverna onde humanos aprisionados as suas sombras imaginavam deuses e demônios. Estou livre e não quero nunca mais as correntes do medo de descobrir o novo, pois o conhecimento é que nos salva. Sinto muito, quando vejo sobretudo nas escolas mais os ensinamentos do senso comum do que o científico, esse tem que sobrepor-se aos trazidos do meio do educando, é assim que penso. Sou professora de Arte e sou artista plástica, lido com o racional e o emocional, pois ambos são salutar para aprendizagem. Quando estou falando, por exemplo, sobre a arte barroca vou para a interdisciplinaridade fazendo uma ponte para outros assuntos que diz respeito ao mesmo assunto que a partir dele deu para falar sobre um pouco de História, Filosofia, cultura, ciência e também a contextualização que é fundamental. É lamentável que as pessoas tenham medo do desconhecido que é o conhecimento, preferem os mitos e o disse que me disse, as inverdades. O desconhecido é o conhecimento e, esse mata todos os deuses e mitos. Portanto, estou vestida com uma toga invisível e muito feliz e livre! Se queres ser feliz despoje-se das vestis e correntes do senso comum que serás muito mais determinado e fortalecido em suas convicções.
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