terça-feira, 23 de setembro de 2014

Valdélia e Helenice Oliveira
COLOCAR-SE NO LUGAR DO OUTRO É SER VERDADEIRAMENTE HUMANO.
                        


Antes de conhecer à jovem Elenice Oliveira
já havia pintado esta tela
.

domingo, 21 de setembro de 2014

A CULTURA AFRO-BRASILEIRA É ABAFADA PELO EUROCENTRISMO ARCAICO

Ao participarmos da...
aula de campo sobre os NEGROS DO RIACHO em Currais Novos cidade do Rio Grande do Norte fiquei muito surpresa ao ver apenas as cerâmicas produzida por aquelas pessoas tão importantes para nossa formação brasileira. A aula de campo faz parte do curso de pós-graduação HISTÓRIA _ CULTURA  AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA. O que me chamou atenção foi a ausência de sua religião, percebi o quanto aquele povo é dominado. Perderam a maior parte de sua originalidade infelizmente, deixando a cultura  ocidental sobrepor-se a sua. Observei as perguntas de uma das alunas que veio da UEFRN de Natal/RN  fez a pergunta sobre a perspectiva de vida sobre a vida desse povo a entrevista respondeu que alguns casaram-se com outras pessoas e saíram de lá, mas eu esperava que respondesse algo mais surpreende estudou e está resgatando os valores culturais de sua cultura.
eu ficaria feliz ouvindo isso, mas infelizmente pessoas que moram exorbitadas jamais serão ouvidas e vistas como gente. Um dos moradores da comunidade disse que os políticos só 
Apelido do ceramista
aparecem de quatro em quatro anos para pedir votos. Não há nenhum projeto no MINISTÉRIO DE CULTURA que RIO GRANDE DO NORTE tenha elaborado  foi o que ouvi nos desabafos do rapaz que nos recepcionou. O lugar onde esse povo mora é absolutamente áspero para seres humanos, apenas a vegetação e alguns animais podem resistir é um deserto sem areias secas, mas um solo seco e
brilhantes por lindas pedras que descamam-se na caatinga. Aqui e acolá é que enxergamos algum lugar de vegetação verde. Esse povo necessita de 
pessoas que ajudem a buscarem suas raízes não apenas na cerâmica, mas na sua religião. O eurocentrismo chegou e abafou impondo a religião católica e evangélica, essa gente sofre muito ainda, que amor tem esse povo que se diz cristão? E além do mais, é um eurocentrismo arcaico ( do passado). Para as pessoas que apenas visitam é bonito de se ver mas para os que habitam nesse ambiente é muita resistência a lei da mãe natureza. Encontramos ossos de animais que não resistiram as fortes secas e um solo de muita dureza. Mas, cheguei
em uma casa e bebi uma deliciosa água de posso bem gelada trazida num copo de alumínio caprichosamente limpo e brilhando por uma agradável senhora de um local mais agraciado de se morar. 
Vamos observar o sincretismo e predomínio do cristianismo até os
dias atuais na cultura afro-brasileira. tudo bem, mas que seja lembrada a cultura dessa gente, ela faz parte da formação da família brasileira. Percebi a coroa e o rosário como predominância da cultura dos colonizadores. Demonstra que quem mandava e ainda manda é o eurocentrismo ferrenho sempre se achando superior. Mas agora não temais jeito porque quando fazemos críticas sobre a imposição das religiões
cristãs católicas e evangélicas é para sair quase linchado. Mas não tenho medo de expor meu pensamento filosófico, antropológico e tudo que for intelectual. O senso comum jamais me compreenderá, mas a verdade é que sei das tramas dos dominadores ideológicos. Eu penso num mundo que respeite o espaço do outro, mas isso não é possível porque sempre os que se acham que sua cultura é mais superior que a outra procura empurrar de
Eu com Elenice Oliveira de Jardim do Seridó
garganta abaixo a sua, infelizmente é sempre assim. Ainda acredito que possa mudar se alguns jovens estudarem e começarem a resgatar suas culturas por meio dos conhecimentos científicos contemporâneos. Essa linda jovem negra é uma joia rara que pode melhorar resgatando a história do passado do seu povo. Ela me recebeu e também nossos colegas, explicando um pouco da cultura do seu povo coisa que todo jovem negro deveria valorizar. Nós de modo geral devemos valorizar a cultura afro-brasileira em tudo por tudo, pois é uma dívida que jamais será paga. Cabem-nos nos sensibilizarmos e tomando
consciência de sua religião também, e não abafar como se fosse
uma coisa que nunca existiu. A cultura que não expressa tudo que há nela é absolutamente incompleta, principalmente as suas crenças religiosas. Portanto, o que afirmo é para mexer com quem não respeita as diversidades culturais segundo suas etnias. Sou árdua como sol de Currais Novos, áspera como a vegetação da caatinga, rara como a água e forte como os Negros do Riacho e os animais que habitam por lá.




segunda-feira, 15 de setembro de 2014

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Concordo plenamente com Arthur Schopenhauer

Esse grande filósofo escreveu essa mensagem " A vida é uma
bosta, tudo é tédio ou sofrimento só a arte salva essa porra. Concordo plenamente com Shopenhauer porque só a arte é capaz de nos fazer esquecer as agruras da vida. Às vezes estou cansada, triste por razões muito sérias que são quase sem chance de ocultá-las, mas o que é que me socorre? Só a arte me faz feliz, combate minhas angústias, minhas perdas e etc. Sempre que estou lecionando o componente curricular Arte, cito a honrosa ousada frase desse pensador; os alunos adoram ouvi-la e dão deliciosas gargalhadas por ser uma mensagem com duas palavras bem grotescas " bosta" e "porra",

mas depois da satisfação dos risos explico o que o autor repassou para as pessoas, nós. Os alunos  se interessam bastante quando coloco algo bem popular para eles, acredito que seja o mais compreensível para sua assimilação cognitiva. Ressaltando sobre a frase desse pensador, a mesma é pertinente no que se refere sobre os problemas que passamos na vida. O que nos socorre em meio a tantos conflitos? A arte nos leva aonde
jamais nenhuma outra coisa poderia ou pudera nos conduzir. Veja, por exemplo, posso realizar meus desejos e matar minhas angústias por meio da senhora Arte, mãe de todas nossas invenções materiais e imateriais. Não há nada mais salutar e majestoso do que a arte,  essa nos favorece a catarse do nosso íntimo deixando-nos tranquilos e realizados. Sinto-me realizada como uma criança que brinca com seu faz-de-conta (que sou) e termina sendo, embora de uma forma não surreal,
mas verdadeira, e tendo a consciente de que não é o que ouviu nos contos e fábulas, mas faz de conta que é, e pronto.  Portanto, "só a arte salva essa porra". Não sou sereia como nos contos, mas sou sereia que nado na imaginação. Graças a mãe arte já estou consagrada como sereia; as pessoas me apelidam de sereia, me reconhecem nos lugares por meio de minhas ousadias graças a arte. E daí? Terminei sendo a sereia que não
nada, mas tenho um par de pernas que posso caminhar na terra, posso andar de salto que nem toda mulher consegue saber andar sobre salto-agulhas. Sou consciente que não tenho nadadeiras, mas tenho a imaginação para nadar aonde nenhum peixe possa mergulhar e nadar.

domingo, 7 de setembro de 2014

Modelagem em Argila - Professor Norberto Pedro Duque - PARTE 1

O PATRIOTISMO DA CADELA AMELINHA

Sete de setembro é uma data cívica muito importante para o Brasil,  tornou-se muito mais importante porque foi o dia sete de
setembro de 2013 no qual eu e minha adorável cadela desfilamos representando temas sobre a Mãe Terra: eu representei a mãe Terra e Amelinha de Barros da Rocha todos os animais do planeta. Infelizmente, este sete de setembro de 2014 estou de luto, pois minha adorável Amelinha faleceu envenenada com veneno para matar ratos: saí para caminhar e entrei na casa da minha tia e, lá ela havia colocado uma vasilha com mortadela e veneno para matar ratos, mas quando ela gritou para alertar-me do perigo já foi tarde demais, porque à Amelinha ingeriu muito rápido para que eu não tomasse aquilo que no momento ela achou tão delicioso.
Hoje estou me sentindo muito triste ao lembrar que no ano anterior estava desfrutando da companhia da minha cadelinha tão meiga. A natureza hoje está chorando em homenagem a ela, está chovendo é muito interessante porque hoje minha escola desfila novamente, mas não lembra do patriotismo de Amelinha e o meu também que sou arte-educadora e faço papel muito importante educando pela sensibilidade. Graças ao meu filho Semaarcoyres de Barros da Rocha, cujo nome me inspirei nos elementos e
Este botão de rosa foi da Mestra Paulina

fenômenos da natureza fomos fotografadas nesse belo evento cívico o qual comemora-se a Independência do Brasil que libertou-se de Portugal. Hoje, Amelinha encontra-se no ventre da Grande Deusa servindo de substâncias para outras vidas terrestres; as plantas que estão no canteiro de minha casa, meu quintal hoje está silencioso sentindo a falta da minha cadela amiga. O túmulo de Amelinha é um canteiro  existente no meu quintal, Amelinha gostava muito de brincar nele, até na hora de sua morte o procurou, meu esposo Sebastião Rocha Rocha, pela manhã cedo a sepultou nele. Sim, o botão de rosa recebi da entidade afro-brasileira Mestra Paulina e na data aproxima de completar um mês da morte de Amelinha. Portanto, tanto todo ser vivo morre, esse é a pura realidade do ciclo da vida, embora muitos são antecipados e não por desejos sobrenaturais e nem naturais, mas fatalidades da vida. Mas o dever da Grande Deusa é acolher a todos no seu útero para gerar novas vidas.