sábado, 7 de dezembro de 2013

Uma grande mulher _ Nísia Floresta


"Dionísia Gonçalves Pinto, a Nísia Floresta brasileira (1810 - 1885), foi educadora, escritora feminista e poetisa. Nasceu na zona rural de Papari, hoje Nísia Floresta _ Estado Rio Grande do Norte, a mais notável mulher da história desse estado nordestino. Filha do português Dionísio Gonçalves Pinto e da brasileira Antônia Clara Freire, foi batizada como Dionísia, mas ficou conhecida pelo pseudônimo onde Nísia é o final de seu nome de batismo e Floresta, o nome do sítio onde nasceu. Brasileira veio de sua necessidade de afirmação de quem viveu quase três décadas na Europa e Augusta de seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com quem se casou (1828) e teve a filha Lívia Augusta. Perdeu o pai assassinado no Recife (1828), para onde a família havia se mudado, e no início da década seguinte, começou a publicar uma série de artigos sobre a condição feminina, em um jornal pernambucano, comparando-a com diversas culturas da Antiguidade. Dedicou-se ao magistério, combinando o tradicional ensino e trabalhos manuais com sólidos conhecimentos de português e de línguas estrangeiras, além de noções de geografia. Viúva, foi para o Rio Grande do Sul onde dirigiu um colégio para meninas. Com o início de da Guerra dos Farrapos mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fundou e dirigiu os colégios Brasil e Augusto, notáveis pelo alto nível de ensino. Mudou-se para Paris (1849) e durante alguns meses (1851), o jornal carioca  O Liberal publicou uma série de artigos de sua autoria, intitulados A emancipação da mulher, sobre a necessidade de se oferecer boa educação para as mulheres. Voltou ao Brasil (1872) e novamente partiu para a Europa (1875) de onde não mais saiu. Nessa volta publicou Fragments d'un ouvrage inédit: Notes biographiques (1878) e faleceu em Rouen, na França, aos 75 anos, enferma de pneumonia. Foi enterrada no cemitério de Bonsecours até que (1954) seus despojos foram transladados para o Rio Grande do Norte e levados para sua cidade natal, Papari, que já se chamava Nísia Floresta. Primeiramente foram depositados na igreja matriz, depois levados para um túmulo no sítio Floresta onde ela nasceu. Entre seus vários lívros publicados estavam Conselhos á minha filha (1842), O Modelo das donzelas (1847), A lágrima de um Caeté (1849), Intineraire d'um voyage en Allemagne ( 1857), Scintille d'un ' Anima Brasiliana (1859), Trois ans en Italie, Suvis d'un voyage en Grèce (1864), Woman (1865) e Le Brèsil (1871)."
                       www.dec.ufcg.edu.br/biografias/NisiaFlo.html
Eis a origem do pseudônimo da grande mulher nordestina.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo maravilhoso post, Val!!!! Arte e Cultura encontro sempre por aqui.
    Beijo. Feliz semana, amiga. :)

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