sábado, 12 de dezembro de 2015

SÓ A ARTE MATERIALIZA NOSSA IMAGINAÇAO

Nossa imaginação materializa-se por meio da arte. Desde criança tenho paixão pela lendária sereia. Minha mãe me apelidava de sereia porque minha cabeleira era muito cheia e longa, também gostava de tomar banho muito frequente, por essa razão, mamãe me apelidava assim. Às vezes ela me apelidava de mãe d'água, eu chorava e pensava que era um bicho feio. Mas depois fui lendo livros que falam sobre esse  mito fantástico que aparece quase no mundo inteiro, fui achando maravilhoso e percebi que é um ser sedutor, temível pelos pescadores antigamente e que  nada maravilhosamente lindo, então eu me apaixonei pelas qualidades da sereia. Graças a arte tenho o poder de me transformar em sereia, embora eu não saiba nadar. Mas me contendo ao nadar na imaginação. A fotografia é outra possibilidade artística que faz com que eu nade sem  ser nas lindas águas dos rios, lagos, lagoas ou o mar. Essa garotinha que está sobre mim é minha pequena prima Gabriele que tem a mesma
fantasia que eu, embora ela não esteja de sereia nesta foto, mas em outras ela está porque sua cauda foi feita alguns meses depois. É muito bom termos a arte para materializar nossas fantasias. Hoje sou adulta e tenho 51 anos, não me envergonho de realizar minhas fantasias. Como eu gostaria que alguém após ler isso,  me presentear-se com uma linda cauda de sereia de látex ou silicone. Sei que isso poderá ser impossível, mas a minha esperança é eterna, ela não morre nunca. Bom, deixo meu forte abraço para todos que apreciam meu blogger. Aqui deixo várias imagens de sereias para ilustrar meu comentário. 

Como virar sereia: Monofin vol 1

SÓ A ARTE MATERIALIZA NOSSA IMAGINAÇÃO

COMO FAZER UMA CAUDA DE SEREIA - 1 PARTE.

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sábado, 22 de agosto de 2015

INSPIRAÇÃO É MINHA MAIOR MOTIVAÇÃO

A coisa mais importante para criarmos algo chama-se INSPIRAÇÃO. Não existe nada mais desmotivador do que a falta de inspiração, pois ela é ponto principal para fazermos qualquer
Persistência da memória _  Salvador Dali
coisa na vida, principalmente quem lida com arte. Quando falo em arte é de qualquer modalidade artística, seja artes visuais, cênica e etc. Passei alguns meses sem fazer minhas publicações porque estava aguardando a inspiração me convidar para fazer algo, esperei, esperei... até que enfim resolvi forçar minha mente a colocar para fora alguma coisa que rompa o silêncio no meu blogeer. Mas como fazer isso? Só fazendo! Minha nossa!É um tremendo desafio procurar a semente para a criatividade. A inspiração pode surgir também a partir de um esforço mental, basta fazermos como os dadaístas que criaram poemas a partir da palavra DADÁ que significa cavalo na língua da criança francesa. E assim,  surgiu o Dadaísmo e o Surrealismo a partir de uma coisa "aleatória" a partir de um dedo apontado para a palavra dadá em um dicionário surgiu um novo modo de escrever poemas e fazer arte. Hoje não esperei a inspiração chegar toquei os teclados do computador e fui criando esse texto loucamente quase sem pensar muito no que iria escrever. Mas não é fácil desafiar a inspiração porque ela brota com um serenidade muito especial. Desafiar a inspiração é explorar o nosso potencial com toda a força que nos resta. Porém, persistência é o que tenho de sobra em minha memória, isso não me falta. A arte sobrevive da inspiração e quando ela não chega de espontânea vontade a procuro rabiscando um papel ou digitando palavras soltas, desconectadas até fazer germinar algo inusitado que chame atenção de quem observar.

domingo, 5 de julho de 2015

O QUE É SER UM VERDADEIRO ARTISTA

Valdélia de Barros da Rocha
Título: Reflexão
Dimensões: 50 cm x 50 cm
Data: 1999
Casa do Trabalhador em Educação
Natal/RN
De modo geral, a maioria das pessoas pensam que ser artista é ser alguém que produz suas obras sem pensar, sem refletir ou refratar.

Pensam que o artista é aquele que fica famoso rapidamente, é o que faz suas obras para aparecer, que busca status. Os que pensam assim estão completamente equivocados. O artista é aquele que busca provocar o olhar do observador, é aquele que faz sua obra com inspiração, é o que pinta com o espírito do seu ser, por exemplo, Van Gogh que pintava o que sentia e não o que via. Hoje os artistas produzem suas obras assim, pintando o que sente e com os materiais híbridos que é melhor ainda para nossa ousada criatividade. Não precisamos mais de imitar a natureza e nem de
Valdélia de Barros da Rocha
Título: O equilíbrio
Dimensões: 100 cm x 100 cm
Proprietário: Dr. Bernardo Celestino Pimentel _ Natal/RN
imitar os clássicos. Mas, o que precisamos é pintar com nossa maior ferramenta o íntimo de nosso ser que é nosso ousado pensamento crítico e que nos leva ao êxtase na nossa apreciação após tal façanha na obra. Produzir arte é aventurasse profundamente dentro de nós mesmos. Ser um verdadeiro artista é produzir arte sem pensar na fama, mas pensar que está escrevendo algo para o mundo, e que um dia esse livro poderá ser lido por alguém sensível. Sei que ainda há muitos artistas que pintam buscando status, fama, mas é preciso se ter sensibilidade para ensinar ao mundo que, a arte é um veículo de muita força e de muita aceitação por todo o mundo e está presente em todas as culturas. Portanto, o que é ser um verdadeiro artista é buscar sempre fazer tudo com muita sensibilidade.

sábado, 27 de junho de 2015

AS IMAGENS VALEM POR MIL PALAVRAS _ ALDEIAS INDÍGENAS BRASILEIRAS _ SÃO FRANCISCO E BOREL

Comemoração pelos 35 anos de fundação da aldeia Borel
Ritual da cura com pajé Ubiratan na aldeia Borel
Ritual no solo da aldeia Borel
Eu e meu amigo índio Júnior Potiguara
Índios Potiguara _  guerreiros incansáveis de lutas pelos seus direitos
Aldeia Borel em festa comemorativa pela sua fundação
Eu, Valdélia de Barros da Rocha com o cacique Borel a minha esquerda e seus familiares indígenas
Eu e o senhor Aurélio e os curumins maravilhosos
Eu e meu amigo curumim albino, cujo nome é Teófilo
Teófilo é um índio curumim muito inteligente e amável
Ele não é amado apenas por Deus, mas por mim também.
Arte indígena com cabaças, quengas de coco e sementes de diversas plantas

Meu esposo Sebastião Olímpio da Rocha presenteando o pajé Francisco com uma rabeca feita por seu pai Manoel Olímpio _ no Solo Sagrado da aldeia São Francisco.
Eu e cacique Borel a minha esquerda, e sua família querida.
Eu e pajé Tonhô
Eu e a maravilhosa índia Josélia esposa do pajé Ubiratan
Eu e o fofinho curumim maravilhoso
Índio guerreiro Júnior Potiguara filho do pajé Ubiratan
Eu e o maravilhoso pajé Francisco
Índias no ritual
 Ritual indígena _ sem imposições para participação. Participa quem quer.
É maravilhoso participar de algo tão genuíno e afetivo.

sábado, 6 de junho de 2015

A LUZ PRESENTE EM TODAS AS OBRAS ARTÍSTICAS

É notável a presença da luz nas obras de todos os artistas, mesmo não sendo representada na forma de sol, lua, lâmpadas, lamparinas, velas, mas também a cor revela tal elemento. "O Impressionismo
Catedral de Rouen _ Claude Monet
 foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX." Os pintores impressionistas foram os maiores observadores da incidência da luz solar na natureza. Esses pintores capturavam com seus pincéis dando pinceladas rápidas para registrar o momento que passa e o efeito que a luz do sol causava na natureza e nos objetos. Claude Monet (1840-1926) tornou-se chefe dos impressionistas por dedicar-se ao trabalho de pintar fervorosamente a impressão solar. Assim, ele pintou a catedral de Rouen 36 vezes, quando ele estava pintando essa catedral, chegou um amigo e disse-lhe espantado _ Parece-me que estou vendo você pintando a mesma catedral. Ele disse, É a mesma catedral. O amigo ficou admirado porque cada vez que Monet pintava a mesma catedral, ela mudava de tonalidade. Vincent van Gogh também fascinou-se pelo impressionismo e fez várias obras com cores

complementares e muito luminosas, mas um exemplo de luz está a obra Comedores de batata, luz essa, que ilumina os rostos das personagens camponesas sentadas em volta à mesa. Mas, não basta ser essa luz que vá indicar literalmente a mesma, a cor também representa a luz. Podemos observar também Wassily Kandinsky que ousou no abstracionismo utilizando cor e luz por meio de tintas diversas.Colocarei obras
Autorretrato de Wassily Kandinsky
diversas para que as pessoas leigas sobre arte, aprendam a perceber a presença da luz em todas as obras artísticas e compreender sobre a importância que os artistas dão a esse elemento como fonte que conduz o olhar do observador. Na verdade, a luz na vida real é imprescindível e na artística também. Os artistas barrocos usavam o fundo das telas negras, mas nesse jogo de
Cristo em casa de Marta e Maria
Tintoretto
penumbra fazia-se a luz aparecer de modo intencional iluminando os corpos dos personagens e ambientes de forma muito

dissimulada. Tintoretto, artista barroco italiano considerado o pintor da intensidade da luz e da cor. Vejam a presença da luz nessa bela obra barroca. A luminosidade preenche todo o espaço mostrando os personagens e ambientes interno e o externo que surge uma segunda luz na portada, digo terceiro plano. Portanto, aqui é só a primeira parte que comento sobre a presença da luz em todas as obras artísticas. Fiat Lux! Faça-se a Luz!

sábado, 4 de abril de 2015

DEUSAS ANTIGAS: Ostara

DEUSAS ANTIGAS: Ostara: Ostara é uma deusa anglo-saxã teutônica da mitologia nórdica e germânica, seu nome significa a
Deusa da Aurora, conhecida também como Eostre...

Essa deusa segundo sua lenda gostava de brincar com as crianças fazendo encantamentos ou cantar entretendo as crianças. Ela tinha poderes durante a primavera. Um certo dia um pássaro pousou em uma de suas mãos e logo ela encantou o pássaro transformando em um lindo lebre. Mas, com o passar dos dias as crianças perceberam que o lebre andava muito triste. Então, as pequeninas ao perceber tamanha tristeza do animal, pediram a Ostara que o transformasse outra vez em sua forma original. Ostara tentou desencantar o animal, mas não conseguiu porque no período de inverno ela não possuía tanto poder. A deusa teve que esperar a primavera chegar para que seus poderes de

O coelho e o lebre são diferentes
encantamento funcionassem outra vez. Assim que, a primavera chegou a deusa transformou o lebre em pássaro novamente. A ave ficou tão grata que  resolveu botar ovos e depois pintá-los para presentear as crianças do mundo inteiro. O lebre  era um dos animais prediletos dessa deusa, por isso, ela teve a ideia de transformar o pássaro em lebre. Também conta-se que, a deusa Ostara entalhou a figura de um lebre na lua para que todas as pessoas possam ver e refletir que 
A deusa Ostara é representada de várias maneiras
dependendo da criatividade
de cada artista
não devemos interferir no livre arbítrio de ninguém. Essa deusa é celebrada no hemisfério sul em 21 de setembro e 21 de março no hemisfério norte: ela é a deusa da primavera, da ressurreição, da beleza e da pureza. Ostara pertence ao paganismo, mas os cristianismo adaptou a lenda  dessa deusa por questões de banir as religiões dos camponeses que os achavam rudes, sem conhecimentos eruditos. Busco mesclar meus conhecimentos juntos aos que tem propriedade do assunto, essa lenda não pertence a nossa cultura brasileira, mas é necessário que as pessoas conheçam a verdadeira origem de cada coisa no mundo. Minha tarefa é divulgar o que muitos não conhece,
Ovo de avestruz decorado por
Valdélia de Barros da Rocha
Título: Ostara
sou arte-educadora e acredito no meu poder de transformar mentes brilhantes. Meu papel não é doutrinar, é mediar conhecimentos por meio da arte e da filosofia. Quem nega a origem de cada cultura são os que querem se beneficiar de delas. Não acho interessante ocultar a verdade para se tirar proveito de outros. Graças aos conhecimentos que ampliei sou uma mulher que é aberta para compreender o mundo de acordo com suas diversidades. 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Capítulo 7 _ A arte cristã primitiva

     Após a morte de Jesus Cristo, seus discípulos passaram a divulgar seus ensinamentos. Inicialmente, essa divulgação restringiu-se à Judeia, província romana onde Jesus viveu e morreu, mas depois, a comunidade cristã começou a dispersar-se por várias regiões do Império Romano. 
      No ano de 64, no governo do imperador Nero, deu-se a primeira perseguição aos cristãos. Num espaço de 249 anos, eles foram perseguidos mais nove vezes: a última e a mais violenta dessas perseguições ocorreu entre 303 e 305, sob o governo de Diocleciano.
      

A arte das catacumbas


       Por causa dessas perseguições, os primeiros cristãos de Roma enterravam seus mortos em galerias subterrâneas, denominadas catacumbas. Dentro dessas galerias, o espaço destinado a receber o corpo das pessoas era pequeno. Os mártires, porém, eram sepultados em locais maiores, que passaram a receber em seu teto e em suas paredes laterais as primeiras manifestações da pintura cristã.


Capela grega das catacumbas de
Priscila, em Roma ( século II)
  Inicialmente, essas pinturas limitavam-se a representação dos símbolos cristãos: a cruz _ símbolo do sacrifício de Cristo; a palma _ símbolo do martírio; a âncora _ símbolo da salvação; e o peixe _ símbolo preferido dos artistas cristãos, pois as letras da palavra "peixe", em grego (ichtys), coincidiam com a letra inicial de cada uma das palavras da expressão Iesous Christus, Theou Yios, Soter , que significa "Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador".
    Essas pituras cristãs também evoluíram e, mais tarde, começaram a aparecer cenas do Antigo e do Novo Testamento. Mas o tema predileto dos artistas cristãos era a figura de Jesus Cristo, o Redentor, representando como o Bom Pastor.
Bom Pastor, Pintura mural das catacumbas de Priscila, em Roma (século II)
       É importante notar que essa arte cristã primitiva não era executada por grandes artistas, mas por homens do povo, convertidos à nova religião. Daí sua forma rude, às vezes grosseira, mas, sobretudo, muito simples.
               
Pintura mural das
catacumbas de
São Calixto,  em
Roma (século II).


A arte do cristianismo oficial
           

      As perseguições aos cristãos foram aos poucos diminuindo até que, em 313, o Imperador Constantino permitiu que o cristianismo fosse livremente professado e converteu-se à religião cristã. Sem as restrições do governo de Roma, o cristianismo expandiu-se muito, principalmente nas cidades, e, em 391, o Imperador Teodósio oficializou-o como a religião do império.
              Começaram a surgir então os primeiros templos cristãos. Externamente, esses templos mantiveram as características da construção romana destinada à administração da justiça e chegaram mesmo a conservar o seu nome _ basílica. Já internamente, como era muito grande o número de pessoas convertidas à nova religião, os construtores procuraram construir criar espaços amplos e ornamentar as paredes com pinturas e mosaicos que ensinavam os mistérios da fé aos novos cristãos e contribuíram para o aprimoramento de sua espiritualidade. Além disso, o espaço interno foi organizado de acordo com as exigências do culto.
     
Basílica de Santa Sabina, em Roma (422-432)
       A basílica de Santa Sabina , construída em Roma entre 422 e 432, por exemplo, apresenta uma nave central ampla, pois aí ficavam os fiéis durante as cerimônias religiosas. Esse espaço é limitado nas laterais por uma sequência de colunas com capitel coríntio, combinadas com belos arcos romanos. A nave central termina num arco, chamado arco triunfal , e é isolada do altar-mor por uma abside, recinto semicircular situado na extremidade do templo. Tanto o arco triunfal como o teto da abside foram recobertos com pinturas retratando personagens e cenas da história cristã.


O cristianismo e a arte

   Toda essa arte cristã primitiva, primeiramente tosca e simples nas catacumbas e depois mais rica e amadurecida nas primeiras basílicas, prenuncia as mudanças que marcarão uma nova época na história da humanidade.
    Como vimos, a arte cristã que surge nas catacumbas em Roma não é feita pelos grandes artistas romanos, mas por simples artesãos. Por isso, não tem as mesmas qualidades estéticas da arte pagã. Mas as pinturas das catacumbas já são indicadoras do comprometimento entre a arte e a doutrina cristã, que será cada vez maior e se firmará na Idade Média. 

(Maria das Graças Vieira Proença dos Santos _ História da Arte)





A arte de pensar por meio da Arte

Quem pesquisa, ler e estuda tem a capacidade de se libertar das amarras da ignorância, conhecendo a fundo o enredo e tramas das histórias mais remotas ao seu tempo em que vive. Este belíssimo
texto da Graça Proença é bem interessante porque narra como surgiu o cristianismo e sua arte, mas também detalha os significados de cada simbolismo cristão e as inicias do nome de Jesus Cristo. Mas, o que é mais interessante é que isso favorece um conhecimento onde não é explicado em igreja nenhuma, até porquê a igreja não tem interesse em ensinar, seu papel é doutrinar e manter seus fiéis a não saber disso. Gosto muito de mostrar esse texto da autora Graça Proença em minhas aulas de Arte. Pois os alunos acham muito interessante porque eles ganham informações que jamais iriam aprender com seus pais ou na rua. É muito bom formar pensadores, o papel do professor é mediar provocando um senso crítico construtivo, mas muitas vezes há um certo desconforto que desloca o educando do seu nível cômodo para um método investigativo, aquele que faz pensar filosoficamente sobre as coisas que o rodeia. Portanto, ensinar Arte é ensinar a pensar. 



   

domingo, 29 de março de 2015

PENSAVA QUE NÃO HAVIA PRODUZIDO QUASE NADA..

Pensava que não havia produzido quase nada em minha vida, mas hoje me bateu uma inspiração imensa de lembrar a mim e registrar
Minhas obras na parte superior e abaixo estão as dos meus alunos
para o mundo inteiro que fiz e ainda continuo fazendo muito, ensinar arte e os conhecimentos científicos por meio dela. Ser arte-educadora é uma tarefa de muita responsabilidade, mas que compensa trazendo-me a fruição, a satisfação de ter contribuído com algo que
Título: Encanto
Valdélia de Barros da Rocha
sensibiliza e transforma o ser humano, à ARTE. Me lembrei que já fiz muitas coisas boas: plantar nos canteiros desertos da rua Assis Chateaubriand da minha cidade Nova Cruz/RN _ Brasil, onde moro. Pensava que não havia feito quase nada mesmo, concebi um filho maravilhoso cujo nome Semaarcoyres de Barros da Rocha, me inspirei no fenômeno natural da decomposição da luz solar o arco-íris. O nome dele é muito especial representa a natureza de modo geral: os quatro elementos da natureza e também o simbolismo que erradica o preconceito tão enraizado nos "conservadores da moral". Já, já vou ser avó, ganharei meu primeiro neto de nome Tales em homenagem ao primeiro filósofo do ocidente, Tales de Mileto. Percebi também que, tudo que produzo há significados e sentidos, não faço nada aleatória, tudo é bem intencionado e equilibrado com o racional e o emocional. Amo ensinar, amo sorrir, amo fazer os outros sorrir, amo os animais e a natureza de modo geral, amo minha família que constituí, amo minha família da qual fui concebida. Sou um ser humano que além de amar sou errante, mas procuro sempre concertar o que percebo que esteja errado. Repudio preconceitos de qualquer gênero sobretudo o étnico, por isso, estou fazendo uma pós-graduação em HISTÓRIA _ CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA,
Título: Beleza Afro-Brasileira
Valdélia de Barros da Rocha
curso que nos ensina  erradicar as ignorâncias de não aceitar o outro por ser de outra etnia, principalmente os negros que foram escravizados no Brasil e em outros países que cometeram os mesmos absurdos contra seres humanos tão racionais quanto os demais da humanidade. Penso e sonho com um mundo melhor, mas só o conhecimento nos pode favorecer para tal finalidade. Busco o conhecimento a todo momento porque é por meio dele que nasce novos pensadores e bem-feitores. O que falta ainda para eu realizar em minha vida? Bom, falta eu escrever um belo livro chamado Gimnofobia, não irei entrar em detalhes porque quero deixá-lo para surpresa, pois não terá graça falar sobre ele agora. Quero conhecer meu país, quero conhecer as pirâmides egípcias, o teto da capela Sistina pintada pelo grande gênio da dignidade do ser humano Michelangelo Buonarroti, essa seria meu maior triunfo, mas sou muito modesta, não possuo uma renda proporcional aos meus desejos, mas acredito que conseguirei porque minha autoestima é elevadíssima. Dou graças as asas de
O DICIONÁRIO
Meu velho amigo, minha velha wikkipedia
onde encontrei a palavra Gimnofobia
para escrever o que quero falar.
papel, foi onde consegui e ainda consigo voar para conhecer a vastidão do mundo inteiro, mas preciso de detalhes de alguns que tenho mais vontade de conhecer. As asas de papel as quais refiro são as páginas dos bons livros que já li, conheço o mundo apenas por meio delas. O que eu quero é experimentar o voo de verdade que nunca fiz para poder completar minha feitorias. Já tenho 50 anos de idade, nasci em 12 de outubro de 1964, quero aproveitar mais meio século de vida com sabedoria vivenciando, experimentando o que ainda não experimentei que é viajar muito, mas tudo dependerá da natureza, ninguém sabe mais que ela ao nosso respeito. Leciono Arte na Escola Estadual Rosa Pignataro há 14 anos, mas tenho mais 10 anos que lecionei em outras instituições que somando são 24 anos
O fazer artístico produzido em minhas oficinas de arte
Obra do meu maravilhoso ex-aluno João Campos
Atualmente cursando comigo, especialiação
em História _ Cultura Afro-brasileira e Africana
de carreira profissional e para o próximo ano completarei 25 anos de carreira onde terei o mérito de ser aposentada e quero realizar o desejo de voar ou navegar o mundo inteiro porque terei tempo para isso, acredito. Sou artista plástica, não sou famosa porque moro numa cidade do interior onde não "vale nada", pois às pessoas da minha cidade só gostam do que está na mídia ou de quem chega de fora, por exemplo, alguém que tenha saído da cidade e quando volta, vem com sucesso, então é respeitado e valorizado, infelizmente é assim. Compreendo a tamanha falta de conhecimento sobre arte, fico meio triste, mas sei que eles nunca tiveram professores de arte que os ensinassem História da Arte e o
que é Arte. Tenho dois vínculos no estado me aposentarei do mais velho e ainda ficarei no segundo contribuído para que nossos jovens sejam cultos e sensíveis ao perceber o mundo com um olhar perspicaz. Sim, ressalto que casei em 1998 aos 23 anos com o escultor Sebastião Rocha o qual amo muito por ser meu eterno cúmplice.  Portanto, pensava que não havia produzido quase nada, mas vou continuar produzindo mais para possa me eternizar por méritos dos meus feitos. Meu muito obrigada a todos que ler ou comentarem.
Imagem sacra da Umbanda _ Maria Sete Catacumbas
para o Templo Terreirão  Pajé das Curas
Babalorixá Ubiratan de Oxóssi
Escultor _ Sebastião Olímpio da Rocha