Amelinha minha doce princesa

Antes de sairmos para o desfile

     De modo geral, o cachorro é nosso amigo desde o período remoto do início da vida do ser humano na Terra. Mas, mesmo sendo nosso melhor amigo muitos sofrem maus tratos e abandono. Hoje fui a cidade Santo Antônio e fiquei muito triste ao ver um pobre cão comum arrancando restos não sei de que para se alimentar, a coisa era encravada no asfalto, suponho que era pedaços de corduras secas e o bichinho estava magrinho aparecendo as costelinhas. Ele é um cão lindo apesar dos pesares, tinha pelagem ainda bem aparentada de cor castanha clara. Fiquei muito triste ao ver aquela cena e não pude fazer nada por ele, porque até o ambiente no qual ele estava não havia nada que pudesse oferecer ao mesmo. Ainda existe muitas pessoas que só ver o ser humano e entre aspas e caspas, mas pelo menos sempre aparece pessoas para ajudar com qualquer coisa. Mas os animais as pessoas não os percebem como seres iguais a nós que sentem dor, fome, desgosto, falta de carinho. Muitas pessoas acreditam no amor, mas o amor mora na gente e não existe outro lugar. Precisamos amar a natureza em primeiro lugar para depois nos amarmos. Não adianta ter suas crenças religiosas se não amamos a mãe natureza e, ela é um conjunto com todos os seres do planeta mãe Gaia ( Terra ). Reflitam sobre suas concepções ideológicas. Onde passo que vejo animais falo com todos eles e me comunico pelo o olhar deles. Assim fiz hoje ao ver o lindo cão abandonado, olhei para ele conversei com ele e, o mesmo me olhou com um olhar de profunda tristeza, aquilo me doeu profundamente. Um colega estava ao meu lado só lembrou dos que passam fome na África, infelizmente ninguém prega nada que o Jesus Cristo ensinou que se deve amar o próximo como a se mesmo. 

     Será que o cachorro não é nosso irmão também? É sim, pois ele tem vida igualzinho a nós e sabe perdoar de verdade. Amelinha desfilou no 7 de setembro de 2013, e as pessoas estavam se compadecendo dela, agradeço pela preocupação. Todos não sabem que ela é meu xodó e minha doce princesa. Ela não suporta ver eu sair e não levá-la comigo. Quando vou trabalhar a digo que mamãe vai trabalhar, parece mentira mas é verdade, ela vai logo caminhando para o quintal porque vou fazer algo de muita seriedade. Claro que a coitadinha não vai satisfeita, fica com o olhar triste, mas me compreende. Amelinha tem uma vida de princesa, eu a amo como se fosse minha filha e, não é porque não tive filha que sou assim. Sou uma mulher profundamente apaixonada pela natureza, seja qualquer forma que a mesma se apresente para mim. Foi por isso que, aceite representar a mãe Terra. Reflitam a amem, ela espera por nós! Amo as wiccas por serem pessoas que tem a natureza como divina e dona da vida. Na verdade, as wiccas são bruxas modernas, contemporâneas e amam a mãe Terra, tanto quanto os indígenas que também são pessoas que se colocam como filhos dela. 

Respeitem a natureza, amem seus irmãos que  não possui a maldade e principalmente nosso amigo mais fiel: o cachorro nosso companheiro de todas as horas.



Minha Amelinha de Barros da Rocha representou todos os animais da nossa mãe Terra. E minha meia-calça faz um reforço lembrando os animais selvagens. Meu vestido representando a cor da Terra e as flores representando toda a vegetação terrestre. Minha imagem feminina representou a relação do feminino com a Terra. A mãe Terra engendra toda vida terrestre fazendo novos ciclos, germinando e colhendo. É assim que funciona a Grande Deusa.

Quem ama a natureza é mais feliz e encontra a plenitude nela. Quer ser feliz ame quem te sustenta, não importa a forma  na qual a natureza se apresenta.