E o prazer de mostrá-la.
Vem o tempo do só,
A rua do desgosto,
O trilho interminável
Numa estrada sem casas.
O final do espetáculo,
A sala abandonada,
O palco desmantelado.
Do que foi uma face
O retrato, a verônica,
O fantasma do espelho,
O espantalho barbeado,
A face deslavada,
Mais sulcada, mais suja,
De beijada, cuspida,
Amarrotada
Como um jornal velho
Máscara desbotada
De carnavais passados.
Esta é nossa cara
Escaveirada
Até que a terra
Com sua garra
Nos rasgue a máscara.
( Dante Alighiere)
Interessante este poema, Val. E assim, nossa última máscara cai, e a caveira é o que resta....
ResponderExcluirParabéns pelas postagens e pelo blog sempre com temas interessantes, levando a arte para quem quer se abrir para este mundo fantástico!
Um abração. :)