Quanta beleza! A natureza morta contemplando a natureza viva. Morta, mas bela como a viva, na sua imobilidade se deixa levar pela plenitude do seu estado atual. Antes foi viva também, fez parte do movimento do vento soprando as folhas dos seus lindos galhos. Mas o ser humano tirou-lhe a vida para transforma-la em descanso para si, na maioria, às vezes, levanta seu traseiro para dar uma volta e deixa a linda natureza morta contemplando a natureza viva. Dá vontade de chorar ao ver a natureza morta tão sozinha e que já teve tanta vida. Oh! Ser humano ingrato, não conversa nem com a viva e nem com a morta. Quanta ingratidão! Enche a boca dizendo que acredita em um Deus e esquece que o verdadeiro Deus está bem perto de ti. A natureza morta e viva é o verdadeiro Deus. Tu sentas sobre a cadeira e ainda soltas fétidos gases, e, ainda a menospreza porque acreditas num ser que seja sua imagem e semelhança! Quanta doçura a água nos oferta, a cadeira já foi viva e sempre soube receber a divina água que matava sua cede através de suas raízes quando era uma linda e frondosa árvore. Agora estar imóvel, mas contemplando a beleza de um espelho em movimento onde quase nenhum ser humano teria tanta percepção para refletir sobre tudo isso. Foi árvore hoje é cadeira _ natureza morta.
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