domingo, 2 de fevereiro de 2014

Giordano Bruno _ filósofo e cientista

Giordano Bruno
1548, (Itália) _ início de vida
1600, (Roma) _ fim de sua vida

Nem todas as pessoas conhecem a história sobre esse grande filósofo, mas aqui no meu blogger ele está sendo lembrado principalmente porque neste mês foi que aconteceu seu triste fim por defender as ideias de Copérnico afirmando que a Terra girava em torno do sol,  o Universo é infinito, duvidou da virgindade de Maria e também dos milagres de Jesus. Este filósofo infelizmente nasceu numa época muito atrasada a sua que deveria ter sido contemporâneo do século XXI. Que pena que ele não pode ver o que ele havia falado a respeito do Universo e sobre os sulcos que a Igreja católica cavou sobre si mesma. Hoje existem várias religiões de igrejas originadas a parti da Reforma Protestante, também não deixam de ser da mesma raiz ( o cristianismo) _ religiões onde pregam sempre o conservadorismo e padroniza conceitos de valores.
Francesco Patrizi _ filósofo
Giordano Bruno nasceu em Nola ( perto de Nápoles), em 1548, e morreu em Roma, em 17 de fevereiro de 1600. Ele foi discípulo do filósofo Francesco Patrizi, membro da Academia Florentina ( Universidade), ingressou na Ordem dos Pregadores aos 17 anos de idade, lá permanecendo  por dez anos, chegando a ser ordenado sacerdote e a receber o grau de doutor em teologia em 1575. 
Acusado de heresia, Bruno abandonou a ordem e se refugiou no norte da Itália, onde passou a ensinar. Sempre perseguido, viajava pela Suíça ( onde se converte ao calvinismo para abandoná-lo depois), viajou para Inglaterra, França, Alemanha, voltando para Veneza em 1592. 
Em Londres, dedicou-se a ensinar na Universidade de Oxford, onde ministrou aulas sobre cosmologia ( estudo do universo) de Nicolau Copérnico, atacando o sistema aristotélico. Depois de várias discussões, abandonou Oxford e rumou para França, onde, em 1885, após um debate público no colégio de Cambrai, foi ridicularizado, atacado fisicamente e, por fim, expulso do país.
Nos cinco anos seguintes viveu em inúmeras cidades _ Marburgo, Mainz, Wittenberg, Praga, Helmstedt, Frankfurt e Zurique _ dedicando-se a escrever sobre cosmologia, física, magia e a arte da memória. Demonstrou , mesmo utilizando um método errado, que o sol era maior que a Terra.
Já em Veneza, denunciado pelo nobre e covarde Giovane Moncenigo, é novamente acusado de heresia e preso pelo Santo Ofício. Reconhece os seus erros e parece livrar-se da fogueira. Mas, a pedido do papa, as autoridade venezianas, depois de alguma hesitação, o entregam ao tribunal da Inquisição de Roma. Fica preso durante sete anos, negando-se a abjurar suas doutrinas, das quais não se retrata. Foi queimado em 1600 por ser um homem de caráter vigoroso e sábio.
Ele defendia que Deus e matéria eram a mesma substância. Segundo as palavras do próprio Bruno sobre suas leituras, ele ficara fascinado por Heráclito, Parmênides, Demócritos, Lucrécio  e Plotino, entre antigos; e, entre os modernos, pelo "oniscinte" Raimundus Lullus, o " magnânimo" Nicolau Copérnico e o "divino" Nicolau Cusando ou (Nicolau Cusa).
Giordano Bruno defende a infinitude do universo, como um conjunto dinâmico que se transforma continuamente, do inferior ao superior, e vice-versa, num movimento constante, por ser tudo uma só mesma coisa, como manifestação da vida infinita e inesgotável. Como o universo, também Deus é infinito, sendo-lhe imanente e transcendente ao mesmo tempo, sem nenhuma contradição, pois os opostos acabam por coincidir no infinito.
Para Bruno, o universo é uma coisa viva, todo ele é regido por uma mesma lei, sendo Deus a mônada das mônadas (espécie de átomos orgânicos e viventes), que compõem o organismo do mundo. Deus está presente por toda parte, como poder infinito, sabedoria e amor, cabendo aos seres humanos adorar toda essa infinitude com entusiasmo, numa unidade das crenças religiosas, além de qualquer dogma positivo. 
Giordano Bruno foi queimado injustamente, em nenhuma hipótese ele deixou de crer em Deus. 
A metafísica de Giordano Bruno pode ser denominada de monista, pampsiquista e para-materialista, sendo que ele concebe Deus como alma princípio ativo do mundo - e a matéria como princípio passivo. Deus e matéria nada mais são, portanto, do que dois aspectos da mesma substância. 
Depois de um longo período de esquecimento, por cerca de dois séculos, Giordano Bruno foi redescoberto nos fins do século 18 e início do 19, através do pensamento dos românticos alemães, não sendo pequena a dose de sua filosofia  nas ideias de Goethe.
Campo das Flores local onde Bruno foi executado.
Portanto, amo Giordano Bruno, por essa razão mesclei meus conhecimentos a respeito desse divino homem. Pesquisei na internet porque não sou a tal, mas sei um bocadinho das tramas da história humana que é repleta de agonias e êxtases. Graças a Giordano Bruno podemos hoje sermos mais livres sobretudo quando se trata de Religião. Esse filósofo e cientista foi queimado injustamente, mas nada no mundo é destruído para sempre porque sempre as sementes germinarão mesmos após cinzas. A lenda do pássaro fênix surge das cinzas do mesmo modo é o conhecimento que é queimado, mas depois ele torna a reviver. 
  

                                                        Viva Giordano Bruno!





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