Esta obra de minha autoria faz várias reflexões sobre a origem do mito e tabu a respeito da nudez. Este quadro vive na parede do meu quarto, lugar que achei interessante para ele porque lembra o amor, a sedução a complexidade cultural... Ressaltando a origem da gimnofobia. O título dessa obra foi criada a partir de uma pesquisa que fiz num velho dicionário que possuo há muitos anos, a partir de então, dei esse nome e caui perfeitame ao tema. Gosto muito desta obra porque é repleta de imaginação deixando o observador a se questionar. Os retalhos representando a aversão a nudez cria uma trama no universo dos sentimentos humano cristianizado. Mas não posso descrever todos os detalhes da obra porque o interessante mesmo é você leitor fazer sua leitura. É isso que faz das artes visuais um livro vivo, onde cada pessoa faz sua leitura de maneira subjetiva, prazerosa e com reflexão sobre a visão de mundo, e também sobre o que o artista quis passar para o público. Gmnofobia nós artista não possuímos, pois o nu para nós significa igualdade, simplicidade, humildade. Os gregos valorizavam muito o nu escultural, mas já, as culturas africana e indígenas valorizam o nu como divino, não importa a estética mas sim, que ele é fundamental para sobretudo transportar nossa cabeça. Quem disser quem tem vergonha do corpo experimente separar a cabeça dele veja o que lhe acontecerá. Há artistas que valorizam os corpos volumosos, por exemplo, Bottero, Lucian Feud e dentre outros. Portanto, o nu é fonte de inspiração e revelação da pureza humana, enfim é um estado de graça. Pretendo escrever um livro com esse mesmo tema, espero ter mais inspiração para começar a trabalhar nele, visitando as praias naturalistas e entrevistando e desafiando meu próprio ser a muitos desafios perante a nossa cultura tão arraigada a princípios da cultura europeia.
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