domingo, 31 de março de 2013

FELIZ OSTARA!


        Hoje é domingo de páscoa um dia especial para o povo cristão que é leigo aos conhecimentos da inversão dessa data onde o catolicismo pegou carona nos costumes pagãos que comemora o dia da deusa da primavera Ostara , uma deusa anglo-saxã que segundo a lenda gostava muito de brincar com as crianças, e um dia, ela para diverti-las transformou o pássaro em uma lebre, mas esse animal ficou muito triste e pediu-lhe que o transformar-se outra vez em pássaro, mas infelizmente a deusa não
estava com sorte nesse dia porque para fazer seus encantamentos dependia da Primavera e, o pássaro ficou sendo uma lebre por muito tempo. Mas quando a primavera voltou, à deusa conseguiu transformar a lebre no que era antes, e, a partir daí o pássaro ficou tão feliz que resolveu se transformar em coelho outra vez e sair distribuindo ovos pintados pelo mundo. Na verdade, essa é uma lenda, mas é interessante saber que todas as culturas possuem suas crenças, seus costumes e tradições. Assim como os cristãos, os anglos saxãos comemora o dia de Ostara que representa ressurreição e fecundidade. 
Ostara é o festival em homenagem à deusa Oster, senhora da fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem a páscoa. Esse festival é comemorado em 21 de março no hemisfério norte e no hemisfério sul é no dia 21 de setembro. O coelho e o ovo representa a deusa Ostara ou Eostre.
 Uma coisa salutar que gosto de fazer é repassar conhecimentos tirando a cegueira da mente das pessoas, não preciso de dinheiro para ensinar no meu blog, pois tenho o imenso prazer de mostrar coisas que as pessoas não conseguem compreender as tramas das alienações. Quantas pessoas bobas enfrentam filas enormes para comprar as lebres e ovos de páscoas sem saber a origem de sua história ou estória. Na verdade, considero os dois termos porque ambos fazem parte de diferentes culturas. Possuo a arte de ensinar e arte de aprender buscando informações para mesclar meus conhecimentos. Acredito que, no mundo de hoje não adianta ninguém mais enganar ninguém com estórias, porque temos uma infinita enciclopédia que é a internet. Como sofri quando era criança com as estórias do bicho-papaõ, papa-figo, lobisomem, papai Noel que nunca me deu um presente, a mãe d’água que nunca me deixou aprender a nadar, o coelhinho da páscoa que me deixava a indagar o que ele tinha haver com ovos se ele não era ave e muitos outros mitos. Graças aos estudos de filosofia que aprendi com o professor e sociólogo Alípio de Souza filho da UFRN, matei todos os deuses e mitos que me perturbavam tanto.
Meu dever como professora, artista plástica que gosta de filosofar (pensar com reflexão e lógica) é que, não consigo interpretar o mundo em pleno século XXI como um jesuíta medieval. Devemos respeitar todas as culturas e não embuti-las neutralizando ou reprimindo outra para apresentar só uma como verdadeira, pois, o que é válido para uma cultura não é para outra. Nem uma cultura é pura ela se mistura nos mitos, crenças, danças, religião que converte um mito em outro mito formando uma sincretização.



FELIZ PÁSCOA!

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