Hoje é domingo de páscoa um dia especial para o povo cristão
que é leigo aos conhecimentos da inversão dessa data onde o catolicismo pegou
carona nos costumes pagãos que comemora o dia da deusa da primavera Ostara ,
uma deusa anglo-saxã que segundo a lenda gostava muito de brincar com as
crianças, e um dia, ela para diverti-las transformou o pássaro em uma lebre,
mas esse animal ficou muito triste e pediu-lhe que o transformar-se outra vez
em pássaro, mas infelizmente a deusa não
estava com sorte nesse dia porque para fazer seus encantamentos
dependia da Primavera e, o pássaro ficou sendo uma lebre por muito tempo. Mas
quando a primavera voltou, à deusa conseguiu transformar a lebre no que era
antes, e, a partir daí o pássaro ficou tão feliz que resolveu se transformar em
coelho outra vez e sair distribuindo ovos pintados pelo mundo. Na verdade, essa
é uma lenda, mas é interessante saber que todas as culturas possuem suas
crenças, seus costumes e tradições. Assim como os cristãos, os anglos saxãos
comemora o dia de Ostara que representa ressurreição e fecundidade.
Ostara é o festival em homenagem à deusa Oster, senhora da
fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem
a páscoa. Esse festival é comemorado em 21 de março no hemisfério norte e no
hemisfério sul é no dia 21 de setembro. O coelho e o ovo representa a deusa
Ostara ou Eostre.
Uma coisa salutar que
gosto de fazer é repassar conhecimentos tirando a cegueira da mente das pessoas,
não preciso de dinheiro para ensinar no meu blog, pois tenho o imenso prazer de
mostrar coisas que as pessoas não conseguem compreender as tramas das
alienações. Quantas pessoas bobas enfrentam filas enormes para comprar as
lebres e ovos de páscoas sem saber a origem de sua história ou estória. Na
verdade, considero os dois termos porque ambos fazem parte de diferentes culturas.
Possuo a arte de ensinar e arte de aprender buscando informações para mesclar
meus conhecimentos. Acredito que, no mundo de hoje não adianta ninguém mais
enganar ninguém com estórias, porque temos uma infinita enciclopédia que é a
internet. Como sofri quando era criança com as estórias do bicho-papaõ,
papa-figo, lobisomem, papai Noel que nunca me deu um presente, a mãe d’água que
nunca me deixou aprender a nadar, o coelhinho da páscoa que me deixava a
indagar o que ele tinha haver com ovos se ele não era ave e muitos outros
mitos. Graças aos estudos de filosofia que aprendi com o professor e sociólogo
Alípio de Souza filho da UFRN, matei todos os deuses e mitos que me perturbavam
tanto.
Meu dever como professora, artista plástica que gosta de
filosofar (pensar com reflexão e lógica) é que, não consigo interpretar o mundo
em pleno século XXI como um jesuíta medieval. Devemos respeitar todas as
culturas e não embuti-las neutralizando ou reprimindo outra para apresentar só
uma como verdadeira, pois, o que é válido para uma cultura não é para outra.
Nem uma cultura é pura ela se mistura nos mitos, crenças, danças, religião que
converte um mito em outro mito formando uma sincretização.
FELIZ PÁSCOA!
Que o senso crítico nos livre do senso comum...
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