Vejo que, só a Educação, Arte e Filosofia podem transformar um mundo melhor sem pré-conceitos (preconceitos) que marginalizam tanto as etnias e grupos sociais, etc.. Dia 29 de dezembro de 2014, fiz uma performance com letras musicais da religião Umbanda para mostrar para as pessoas que nossa cultura precisa ser mostrada e valorizada por meio da educação e arte, para conscientizar as pessoas de que o Brasil é um país de etnia híbrida, e nela está as crenças religiosas que foram abafadas pelos donos do poderio dos séculos XVII e ainda até os dias atuais onde pessoas com interesses comerciais tentam impor suas crenças em aldeias indígenas e também abafar as religiões afro-brasileiras. Os indígenas ainda sofrem abusos de evangélicos querendo impor sua crença religiosa aos índios, coisa que não deveria acontecer mais. Deixem os índios cultuarem o Deus Tupã, esse é associado a natureza! Não generalizando, mas há muitas igrejas evangélicas que depreciam as entidades afro-brasileiras e as pessoas que as cultuam. É um equívoco absurdo acontecer isso na nossa contemporaneidade. Basta o que os jesuítas fizeram! Estragaram a memória religiosa dos indígenas e dos negros também. Se as pessoas estudassem e soubessem bem do enredo da história do poder para dominar o outro jamais iriam valorizar tanto o eurocentrismo principalmente quando se trata do período medieval que se perpetuou sutilmente aqui no Brasil para que ninguém percebesse. Mas, há muitos intelectuais de boa fé que buscam resgatar e valorizar as raízes do nosso país. Portanto, estou fazendo uma especialização cujo curso é História _ Cultura Africana e Afro-brasileira que fortalecerá ainda mais meu interesse em resgatar nossas raízes e também erradicar preconceitos que afetam as etnias de povos que contribuíram com nossa formação cultural de modo geral. Salve tupã! Axé! Saravá!
domingo, 30 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
GENTE GENUINAMENTE BRASILEIRA
Domingo dia 9 de novembro tive a honra de conhecer uma aldeia indígena, cujo nome Borel e os índios habitantes da mesma são
denominados de Potiguara. Fico imaginando quantos brasileiros não sabem nada sobre o índio contemporâneo, pensam que ainda eles vivem nus e moram em ocas. Ao ser convidada pelo senhor índio e zelador de santo da umbanda do templo Caboclo de Oxossi pude ter o prazer de participar de um ritual do toré como também aprender a conhecer melhor pessoas tão brasilianas ou brasileiras como pronuncia-se atualmente. Nossa! Como é bom sair daquelas velhas estórias narradas por autores de livros tendenciosos que puxam o saco do europeu, que intencionalmente influenciou nossa gente genuinamente brasileira, pondo valores culturais estrangeiros que nunca mais sairá do meio dessa gente tão dignas de respeito a sua identidade étnica e cultura. O povo indígena sempre foi muito receptivos, por essa razão, é testemunha essa prática basta-nos visitá-los para constatar sua gentileza. Estou muito feliz por está agora em contato com pessoas tão verdadeiramente brasileiras. As pessoas e meus alunos perguntam coisas, por exemplo, se o índio vive nu, se come carne crua, coisas desse gênero por ter tido apenas acesso a velha e coroca literatura ocidentalizada. Então, digo a
todos que me perguntam essas coisas tão ultrapassadas que, assim como, os índios foram violentados culturalmente e sexualmente, vivem vestidos, não moram mais em ocas, são atualizados nas tecnologias contemporâneas, possui seu carro, sua moto se alimentam como nós que muitas vezes se achamos muito "importantes". E é louvável o índio evoluir igualmente as demais etnias, porque eles foram influenciados pela cultura europeia e a qual eles ainda tem muito apreço, basta-nos vê-los falando em seus rituais ao Deus Tupã, que primeiramente falam no deus do cristianismo o qual foi forçosamente aprendido pela catequese do padres jesuítas. Não só o negro fez e faz o sincretismo em suas crenças, mas os índios tolerantes aos absurdos eurocêntrico também fez e faz o sincretismo religioso com a religião cristã. Vejo que essa gente é muito mais que tolerantes, ela é de vanguarda porque aceitou algo que não é seu. Na verdade, com toda a sabedoria que os índio possuem além do amor a MÃE TERRA, acredito que os jovens índios devem estudar para resgatar seus valores culturais sobretudo sua religião que cultua o deus da raiz, da casca, da folha, da chuva. Mas que seja isso feito para que sua
tinha nada a ver com a cultura indígena. Os índios valorizavam a natureza, até seus nomes eram referente a plantas e seu deus Tupã. Que os jovens índios estudem e busquem aprender a resgatar sua cultura sem deixar de buscar o conhecimento científico, pois esse, é muito espinhoso, mas pode-se somar aos que já sabem. Portanto, tenho muito orgulho de ter amigos indígenas, espero contribuir por meio de minha amizade fortalecer sua sabedoria para que não esqueçam sua identidade cultural.
Estou sentada com o cocá do meu amigo índio Júnior da Mestra Paulina e ao lado uma amiga índia. |
O delicioso café da índia Geralda _ seu maravilhoso café que tomei com beiju de mandioca mole. Hummmm que delícia saboreei! |
tinha nada a ver com a cultura indígena. Os índios valorizavam a natureza, até seus nomes eram referente a plantas e seu deus Tupã. Que os jovens índios estudem e busquem aprender a resgatar sua cultura sem deixar de buscar o conhecimento científico, pois esse, é muito espinhoso, mas pode-se somar aos que já sabem. Portanto, tenho muito orgulho de ter amigos indígenas, espero contribuir por meio de minha amizade fortalecer sua sabedoria para que não esqueçam sua identidade cultural.
sábado, 1 de novembro de 2014
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