domingo, 20 de abril de 2014

Como aprendemos mentiras nos livros escolares ocidentalizados!

Tiradentes- a verdadeira história 


Segundo o escritor francês Balzac, há duas histórias: a Oficial, que é mentirosa e a Verdadeira, que é secreta. Com abertura
democrática de nosso país, cada vez mais vamos sabendo de coisas que são diferentes daquelas aprendidas na escola. Uma delas é a
respeito de Tiradentes. 
Tiradentes não usava nem barba e nem bigode. Esta imitação de Cristo, foi feita há tempos e sacramentada através da Lei Federal 4897 de 1966 pelo presidente Castelo Branco, quando foi definido a imagem com barba e cabelos longos de Tiradentes. 
Poucos sabem que Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como 
Tiradentes, era maçom, bem como quase a totalidade dos líderes do movimento de independência. O movimento de independência tinha como caráter principal três províncias do Brasil, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo que o resto do país deveria acompanhar as três províncias citadas. 
A Inconfidência Mineira começou emVila Rica, que era a cidade 
mais rica de Minas Gerais, tendo uma vida praticamente européia com orquestras, teatros e grupos literários. 
Em 1756 houve um grande terremoto em Portugal que destruiu quase que toda a cidade de Lisboa. E quem arcou com os custos foi o Brasil, pois o Marques de Pombal impôs uma cobrança sobre o ouro de 1/5 sobre o peso do mesmo que deveria ser mandado a Portugal por um prazo de 10 anos consecutivos. Como sempre no Brasil, tudo que é definitivo é provisório e o que é provisório é de finitivo. Assim a cobrança do ouro durou 60 anos. O que houve foi que as minas de ouro em Vila Rica esgotaram-se e os mineiros não tinham mais como pagar o quinto de imposto. Para piorar, como o ouro estava diminuindo, Portugal estabeleceu uma cota fixa para Vila Rica, devendo ser arrecadado de qualquer maneira 1.500kg de ouro por ano, não importando a quantidade de produção. 
Na verdade ninguém sabe quem foi o verdadeiro líder da revolução, mas não há dúvida que foi um movimento maçônico que lutava pela independência do Brasil, contando com homens como o Coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, o engenheiro químico  Dr. José Alvares Maciel, o poeta e coronel Inácio José de Alvarenga Peixoto, o poeta e magistrado Tomaz Antônio Gonzaga
(autor das Cartas Chilenas e do poema Marília de Dirceu) e outros. 
O delator Joaquim Silvério dos Reis sofreu um atentado no Rio de 
Janeiro e foi perseguido em Minas Gerais. Foi para Portugal onde foi homenageado e recebeu alta condecoração do governo português, ganhando também uma pensão mensal de 200 mil reis e teve uma vida muito boa. Acompanhou D. João VI quando a família real veio para o Brasil e quando retornou para Portugal.Tiradentes foi preso em 1789, justamente o ano em que se deu a revolução francesa e quando praticamente nascia a maçonaria no Brasil. 
Tiradentes usava como desculpa para ir ao Rio de Janeiro, fazer um
plano de “puxar água potável” para a cidade. É quase certo que Tiradentes esteve na França, onde se encontrou com Thomas Jefferson, pedindo ajuda americana para a independência do Brasil. A bandeira dos Inconfidentes, tinha como base um triângulo, que é 
o símbolo base da maçonaria. A cor vermelha deste triângulo, se deve aos brasileiros que se filiaram a maçonaria na França que era
de tendência republicana, enquanto que a maçonaria Portuguesa e Inglesa tinham tendências monarquistas e tinham como símbolo a cor azul. O enforcamento de Tiradentes se deu em 1792 no Rio de Janeiro, só que foi tramado que os inconfidentes seriam exilados e que toda a culpa seria somente de Tiradentes, que seria o bode expiatório. A armação foi bem feita e Tiradentes foi substituído por um ator de circo, o Sr. Renzo Orsini, que resolveu fazer o seu último papel, isto é, ser enforcado no lugar de Tiradentes. 
Tiradentes depois foi para Portugal, voltando depois ao Brasil e 
viveu até 1818 quando reinava no Brasil D. João VI,o qual lhe dava uma pensão. O historiador Assis Brasil cita que Machado de Assis, escreveu que Tiradentes morreu de um antraz (bacilo infeccioso que produz pústula maligna) e morava no Rio de Janeiro, na antiga Rua dos Latoeiros, que ficava entre a Rua do Ouvidor e Rosário, em uma loja de barbeiro, sendo que Tiradentes era dentista e sangrador (uso antigo de sanguessugas e sangramento), cuja abertura de negócio se deu em 1810 a conselho do próprio D. João  VI.Com o malogro da conspiração dos mineiros a maçonaria brasileira, muito sabiamente ficou quieta até melhor oportunidade, reaparecendo na Revolução Pernambucana de 1817 e que também fracassou. Novamente em 1822, a mesma proporcionou a independência do Brasil. 
Como se pode ver, a história Verdadeira é bem mais interessante, 
embora muitas vezes por comodismo optamos pela história Oficial. 

                                                            (www.pliniotomaz.com.br)

Tudo que aprendemos nos livros escolares é segundo as conveniências de pessoas que vieram da Europa para adaptar as espertezas. Quando descobrimos as verdades ficamos como adultos que deixaram de acreditar em coelhinho da páscoa, papai noel. Dá


O olho que tudo vê _ Sebastião Olímpio da Rocha
tédio ao saber das camuflagens que os escritores da época dos séculos 17,18,19... mentiram tanto para o povo brasileiro. Mas eram pagos por isso, tem razão! Mas as mentiras tem pernas muito curtas, um dia desvela-se as verdades, sobretudo na nossa contemporaneidade que temos a internet mostrando verdades e mentiras. Não sou maçônica, mas o que gosto mesmo é de rupturar as ignorâncias, gosto de provocar o senso comum, gosto da verdade e quem gostar mentira é masoquista porque acredita em mentiras de vários séculos e quando é revelado a mentira não quer acreditar na verdade porque prefere a cegueira, do que o lho que tudo vê.  

2 comentários:

  1. Realmente com a abertura democrática de nosso país, cada vez mais vamos sabendo de coisas que são diferentes daquelas aprendidas na escola. Uma delas é a respeito da iconoclastia de Tiradentes.
    Dizem que ele não usava nem barba e nem bigode. Esta imitação de Cristo, foi feita há tempos e sacramentada através da Lei Federal 4897 de 1966 pelo presidente Castelo Branco, quando foi definido a imagem com barba e cabelos longos de Tiradentes. Dizem tbm que Joaquim José da Silva Xavier, era maçom, bem como quase a totalidade dos líderes do movimento de independência. Segundo historiadores, dentre eles Machado de Assis e Assis Brasil, relatam que Tiradentes não morreu enforcado. Quem morreu em seu lugar e teve seu corpo esquartejado foi o facínora italiano Renzo Orsini. Tiradentes, com a ajuda dos maçons da época e da rainha de Portugal, Da. Maria I, refugiou-se no porão da mesma Rua dos Latoeiros e depois foi para Lisboa no navio "Golfinho", onde viveu até 1808. No mesmo ano voltou ao Brasil com a família real. Chegando ao Rio de Janeiro reviu sua mulher Francisca e sua filha Joaquina e morreu de velhice. Tiradentes teria inclusive tratado de assuntos atinentes à inconfidência com Thomas Jefferson, embaixador americano na França, bem como seu exílio e Portugal. Tiradentes foi pessoa de confiança de D. João. Tanto que teria tratado de Da. Maria I em sua fase de loucura. Inclusive teria trazido para o Brasil uma filha bastarda do rei por imposição da rainha Carlota Joaquina. Boa noite!

    ResponderExcluir
  2. Excelente comentário! Obrigada querido Astro Nauto.

    ResponderExcluir